Nem toda transposição de gordura na pálpebra inferior é igual. Saiba mais!

Quando se pensa em transpor gordura das pálpebras de um paciente, o que basicamente se faz é retirar gordura de onde tem mais e colocar onde tem menos. E como a gordura é do próprio paciente, o risco de rejeição é praticamente ausente.

O processo da transposição não é tão simples, e deve-se definir alguns critérios, como: quantas bolsas de gordura se transpor (que dependerá do volume de gordura e da profundidade e extensão do sulco nasojugal), o posicionamento será supra ou subperiosteal, a fixação será interna ou externa?

No posicionamento supraperiosteal, deve-se romper o ligamento orbitomalar para expor a região exata a ser preenchida e, então, se faz um flap na gordura posicionando-a abaixo do músculo. Por outro lado, no posicionamento subperiosteal, descola-se o periósteo fazendo uma espécie de “pocket” onde se posiciona a gordura. Por fim, essa gordura pode ser fixada expondo-se o fio na pele ou por dentro dos tecidos, sem que seja visível a sutura de fixação. Há quem preconize ausência de fixação do reposicionamento da gordura com fio, contudo, não recomendo.